Bem Vindos ! Naveguem à vontade.

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14 de dezembro de 2009

Aula de contagem com palitos coloridos

Essa aula é para os alunos que têm noção de soma e diminuição! Por isso, pode ser ministrada a partir do 1º ano.
Distribua palitos de picolé aos alunos: de 1 a 5 ou de 1 a 10 (a quantidade vai depender do nível de aprendizado da turma).
Sugestão: pinte os palitos para ficarem mais chamativos!
Leve figuras de mãe, pai, irmã, irmão para a turma. Selecione uma das personagens e diga, por exemplo:Este é “João”Quantos anos ele tem?Ajude-os a responder, se necessário.
Em seguida, monte uma “historinha” e à medida que for citando algum número, peça aos alunos que mostrem a quantidade referida no palito de picolé.
Com a figura em uma das mãos comece a história e vá pegando outras personagens sempre que tiver necessidade.
Veja um exemplo: João tem “cinco anos” (Quantos anos tem João? – espere a turma responder e mostrar a quantidade com os palitos). A “irmãr” do João tem “4 anos” (Quantos anos tem a irmã de ‘João’s ?). João estava com muita vontade de comer chocolate. Então, convidou sua “irmã” Maria e seu “irmão” Joaquim para fazerem uma “vaquinha” para comprar “tres” chocolates (quantos chocolates?). O “irmão” do João, Joaquim, tem “6 anos” (Quantos anos ele tem?). Juntaram suas ecoomias e viram que dava para comprar “sete” chocolates (quantos chocolates?). Então, foram até a padaria e compraram “sete” chocolates (quantos?). Chegando em casa, deram “um” chocolate para a “mãe”, “um” para o “pai” e “dois” para a “vovó”. Com quantos chocolates os “três irmãos” ficaram?
Ajude-os a refletir, se preciso, fixe as figuras no quadro e faça “pauzinhos” com o giz para representar os palitos de picolé.

As brincadeiras e a matemática

Com ela aparecem trabalhos de desenvolvimento absoluto do sujeito, integração com outros componentes, harmonia das relações, respeito às regras, manter boa conduta, etc. Considerar que os brinquedos devem estimular a criatividade das crianças é uma ótima opção para se trabalhar o conceito de sustentabilidade, de preservação ambiental, da eliminação de ações predatórias, utilização de recursos próprios, o que pode ou não ser reciclado. São atitudes que levam os sujeitos a se tornarem justos socialmente, aceitos culturalmente e viáveis economicamente.
Assim, técnicas de reaproveitamento podem valorizar as construções de brinquedos, através de oficinas de artes, que andam bem esquecidas devido aos avanços tecnológicos e à industrialização.
Para as oficinas, podem ser utilizados materiais alternativos como sucatas ou itens extraídos da natureza. Sementes, pedras, areia, pedacinhos de pau, dentre outros, poderão ter grande utilidade. Antes do início das atividades os mesmos deverão ser selecionados por cores, tamanhos, material, latas, garrafas, copinhos plásticos, botões, rolhas, pregos, tocos de madeira, retalhos de tecido.É importante que as embalagens plásticas estejam absolutamente limpas, pois produtos tóxicos poderão causar algum tipo de alergia, irritação na pele e nos olhos, ingestão pela criança, e outros problemas.Salientamos aqui a utilização de materiais que possamos utilizar nas aulas de Matemática ,tanto na parte de contagem, geometria, situações problemas , bem como na elaboração de jogos educativos que podem ser elaborados à partir desses materiais. Como exemplo destes dominós matemático feito em Jornal ou caixa de leite , bem como de jogos de memória. E tantos outros que poderemos elaborar, como Damas, Trilha, Xadrez, Varetas, ábacos.
O fundamental é juntar um material diversificado, com tintas, revistas, jornais, fitas diversas, fita adesiva, fitilhos, tampinhas de garrafa, tampas de lata, latas de alumínio, latas de extrato, caixas de ovos, potes plásticos, dentre outros, a fim de aguçar o potencial imaginativo e criativo das crianças. Afinal, brincar de sustentabilidade é possível e educa para um futuro melhor!

9 de dezembro de 2009

Entrevista com Psicopedagoga

Assista a entrevista que realizamos com uma Psicopedagoga sobre a temática "Dificuldade de Aprendizagem na Matemática". Parte 2.

7 de dezembro de 2009

Entrevista com Psicopedagoga

Assista a entrevista que realizamos com uma Psicopedagoga sobre a temática "Dificuldade de Aprendizagem na Matemática". Parte 1.



3 de dezembro de 2009

Resolver Problemas: O Lado Lúdico Da Matemática

Texto de : Edna Alves Neves /Pedagoga Pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional

As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir. Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar. A palavra “problema” ocorre em muitas profissões e tem significados distintos. Para definir problema, é possível compreender que é uma palavra que identifica a questão como “uma situação que um indivíduo ou um grupo quer ou precisa resolver e para a qual não dispõe de um caminho rápido e direto que o leve à solução”. Entretanto, compreende-se que problema matemático “é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-la”. Dada a importância que se atribui à Resolução de Problemas como estratégia para ensinar Matemática e dada as dificuldades apresentadas pelos alunos em todos os níveis de ensino no momento da efetiva resolução de problemas, cabe destacar a importância da resolução de problemas desde as Séries Iniciais do Ensino Fundamental, compreender as estratégias utilizadas e as principais dificuldades encontradas pelos alunos. É grande a possibilidade de vivenciar a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, mais especificamente na 3ª e 4ª séries, através da metodologia de Resolução de Problemas, sendo plenamente viável e profundamente gratificante quanto aos resultados alcançados. O professor deve utilizar-se de propostas de ensino, baseadas em resoluções de situações-problema, procurar desenvolver uma prática em sala de aula que incentive e desenvolva a criatividade do estudante, fazendo-o buscar estratégias próprias para a obtenção de soluções satisfatórias. Ao examinar e comentar respostas fornecidas pelos alunos às situações-problemas propostas, no decorrer a prática em sala de aula, pode observar as várias estratégias utilizadas por eles de forma extremamente criativa. As intervenções realizadas nos momentos das resoluções e correções procuram propiciar e incentivar a diversidade, valorizando a individualidade. Tanto as análises feitas dos erros cometidos durante as resoluções, quanto as sugestões para as devidas correções trazem amadurecimento e crescimento pessoal, porque “os erros podem informar tanto a respeito das dificuldades que um aluno apresenta para dominar procedimentos técnicos ou estratégicos, como o tipo de teorias ou crenças com as quais ele lida em determinado momento”. As dificuldades dos alunos quanto à linguagem matemática devem ser esclarecidas através de atividades específicas de elaboração de situações-problema, bem como releituras de desafios previamente trabalhados com a turma. O professor deve inserir-me neste mistério que é o trabalho com a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, que exige desprendimento, pesquisa, interação. Precisa de inspiração e paciência, para deixar a experiência acontecer, uma vez que “ninguém pode aprender da experiência do outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivido e tornada própria”.

MATEMATICA : GRANDEZAS E MEDIDAS

Nas séries iniciais, trabalhar Medidas e Grandezas é de suma importância para o dia-a-dia do estudante. É nessa vida moderna que vem a necessidade de saber compreender o tamanho e o valor de cada objeto. Quando o professor inicia uma aula e aborda o tema Grandezas e Medidas, logo o estudante associa-o ao seu cotidiano; a vida dele é uma constante medida. Cada objeto em sua casa tem um tamanho e/ou mede alguns centímetros. Essa importância é caracterizada por ser um conteúdo vinculado ao cotidiano do estudante, de relevância no mundo em que vivemos. Muitas atividades cotidianas das crianças envolvem medidas, como por exemplo, tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperatura diferente e outras. O educador deve ter claro que ao longo do Ensino Fundamental, bem como da Educação Infantil, as atividades propostas devem propiciar a compreensão do processo de medição. É na Educação Infantil que as crianças aprendem que medir significa comparar grandezas. Quando esse conteúdo é bem trabalhado, o rendimento no Ensino Fundamental melhora - afinal, a medição está diretamente ligada não só à geometria e à estatística, mas também a outras disciplinas. Nas Ciências da Natureza, medir é essencial. Nas Humanas, usamos escalas e especialmente, medidas de tempo. E nas Artes há as noções de proporcionalidade. Isso sem falar nos usos cotidianos, como em receitas culinárias e na aplicação de medicamentos. O professor deve atentar-se para o conhecimento prévio de cada estudante, pois, quase toda criança já viu alguém usar tipos de medidas. O professor deve partir da realidade onde está localizada a escola, as medidas usadas pelos pais, como braças, polegadas, léguas, com unidades de tempo, como dia, mês e ano, partindo assim de questões simples: quantas braças têm o terreno do teu pai, as polegadas de um objeto que ele conhece bem, quantos meses faltam para as férias! Deve pendurar um calendário na parede e explicar seu significado. Quando todos ficarem cra ques em consultar as datas, lança-se um desafio: fazer o próprio calendário.

23 de novembro de 2009

Artigos

ARTIGOS

L.S. Vygotsky: ALGUMAS IDÉIAS SOBRE DESENVOLVIMENTO E JOGO INFANTIL
Por: Zilma de Moraes Ramos de Olveira

"Segundo Vygotsky, no processo de desenvolvimento, a criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos. Isto vai envolver comunicação, ou seja, fala."

"Vygotsky cria um conceito para explicitar o valor da experiência social no desenvolvimento cognitivo. Segundo ele, há uma ‘zona de desenvolvimento proximal’, que se refere à distância entre o nível de desenvolvimento atual – determinado através da solução de problemas pela criança, sem ajuda de alguém mais experiente – e o nível potencial de desenvolvimento – medido através da solução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com crianças mais experientes."

"A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar."
Publicação: Série Idéias n.2. São Paulo:FDE, 1994 - Pág 43 -44